Criar um Site Grátis Fantástico
Fique ligado: Meio Ambiente é vida (Reportagens)
Fique ligado: Meio Ambiente é vida (Reportagens)

A lenta agonia de um tigre

Notícia - 25 - jul - 2011

Para produzir embalagens descartáveis para a Barbie e outros brinquedos, a APP (Ásia Pulp and Paper) continua devastando as florestas tropicais da Indonésia. Com isso, a empresa está levando à extinção espécies como o tigre de Sumatra

© Melvinas Priananda / Greenpeace

Ao longo das últimas semanas, acompanhamos o drama da separação do casal mais famoso e luxuoso do mundo dos brinquedos. Em choque após descobrir as ligações de Barbie com o principal devastador das florestas tropicais da Indonésia, Ken decidiu dar um tempo no relacionamento.

Mas, para aqueles que torcem por um final feliz, lamentamos ter que mostrar mais um trágico episódio desta história. Para produzir embalagens descartáveis para a Barbie e outros brinquedos, a APP (Ásia Pulp and Paper) continua devastando as florestas tropicais da Indonésia. Com isso, a empresa está levando à extinção espécies como o tigre de Sumatra.

O vídeo que vamos mostrar a seguir contém cenas fortes de violência contra animais. O Greenpeace Internacional flagrou a lenta agonia de um tigre de Sumatra próxima a uma área de concessão da APP.

As imagens foram registradas neste mês de julho. O tigre morreu na região de Riau, na Indonésia, depois de passar sete dias preso em uma armadilha para animais. Ao descobri-lo, os fiscais florestais lançaram dardos tranqüilizantes para removê-lo. Mas, devido aos ferimentos, o animal não sobreviveu.

A APP já foi acusada muitas vezes de devastar a floresta tropical para produzir embalagens descartáveis de papelão. Entre seus clientes, estão fabricantes de brinquedos como a Hasbro, Disney e Mattel.

Este tigre de Sumatra, de aproximadamente um ano e meio de vida, era um dos 400 exemplares ainda vivos em área selvagem. A destruição de seu habitat natural está forçando a espécie a um contato mais próximo com os seres humanos. Cada ano, na região de Riau, 160 mil hectares de florestas naturais são destruídas pela APP e pela indústria de óleo de palma. É por isso que acidentes como este podem se tornar cada vez mais comuns.

Esta evidência pode colocar pressão a um reposicionamento da PEFC (do inglês, Programa para a Aprovação da Certificação Florestal). Este órgão é responsável por certificar as produções “sustentáveis” de papel em todo o mundo, mas está sendo criticada por suas ligações com a APP. Os produtos com origem na área onde morreu o tigre de Sumatra poderiam receber o selo de aprovação da PEFC.

Assim como o Ken, você pode fazer a diferença e colaborar com esta campanha. Envie emails para os executivos da Mattel exigindo que eles deixem de comprar embalagens de empresas que desmatam as florestas tropicais da Indonésia.

www.greenpeace.org/brasil

 

Edição do dia 06/07/2011

06/07/2011 12h28 - Atualizado em 06/07/2011 14h58

Novas tecnologias aprimoram processos de reciclagem

Equipamentos modernos dão utilidade para materiais que iriam para o lixo. Em casa, também é possível reciclar usando a criatividade.

Helen Sacconi Piracicaba, SP

Um sofá inteiro pode virar fonte de energia em questão de segundos. Uma usina brasileira é a primeira na América do Sul a reciclar o lixo seco mesmo quando ainda está misturado com o úmido. No processo, o equipamento descarta o material orgânico, seleciona os metais e o que serve para queima como fonte de energia, sai triturado em pedaços de até cinco centímetros.

O volume diário representa o lixo de um milhão de habitantes. Apesar de ainda estar em fase de teste, o empreendimento permitiu que 28 lixões fossem desativados.

Uma outra máquina funciona como um liquidificador gigante, usado para reciclar papelão e embalagens de longa vida. A água em movimento retira a sujeira e separa o plástico e o alumínio do papel. Depois de seca em um forno especia, em menos de uma hora a celulose está pronta para ser reutilizada.

A unidade em Piracicaba produz em média 80 toneladas de papel ao ano. O material que poderia ir parar no lixo, é distribuído para mais de 70 países. O alumínio é recuperado na foram de alumínio em pó e o plástico na forma de parafina, sendo utilizado em industrias químicas.

O reaproveitamento não depende só da tecnologia. Um pote de iogurte poderia ir para o lixo, mas com criatividade pode virar um brinquedo. O engenheiro ambiental, José Roberto Gomes, cobre o pote com uma embalagem de salgadinho. Depois, prende um cone de papel na parte de cima e mais dois triângulos em baixo e faz um foguete.

Duas garrafas pet viram um brinquedo, chamado de vai e vem. Corte as garrafas ao meio, junte as partes de cima com fita adesiva e passe dois barbantes. Está pronto.

Com a outra metade da garrafa que não foi utilizada, é possível ainda fazer um vasinho. Primeiro faça furinhos no fundo para a água sair. “Para enfeitar podemos cortar em tiras e depois dobrar formando uma flor. Sem desperdiçar”, conta o engenheiro.

“É uma idéia ótima para esta época de férias. Traz conscientização e aproveitamento para as crianças”, diz a publicitária Sarita Carvalho.

www.globo.com

 

Gincana SWU Impacto Zero arrecada mais R$ 200 mil em 139 mil KG de lixo reciclável

Teve correria. Discussão, desespero, lágrima. “Esse caminhão não anda, pô! Buzina!”, teve tensão. “Vai dar? Será que vai dar? Acho que vai!”, teve expectativa. Centenas de universitários se mobilizaram, contagiaram suas cidades, coletaram resíduos, educaram e foram educados, meteram a mão na massa, separaram. Dez faculdades venceram suas disputas e participarão do reality no canal Multishow. Mas, mesmo as dez perdedoras, também saíram ganhando.

“Criou-se uma conscientização coletiva, eles viram a importância da reciclagem e do trabalho desses catadores que tanto ajudam as cidades e o planeta”, disse Marcella Silveira, coordenadora da Gincana SWU Impacto Zero.

Ao todo foram coletados 138.993 kg que, convertidos, irão gerar R$ 211.293,84, dinheiro que será doado para as cooperativas de cada uma das cidades participantes. Para se ter uma idéia, esses quase 139 mil quilos equivalem a um dia da quantidade de lixo produzido em uma cidade de até 140 mil habitantes.

Disputa justa

O regulamento desta fase da gincana estabeleceu 10 confrontos, envolvendo 20 universidades, na ideia de tornar a disputa mais justa, já que entre as cidades selecionadas estavam, por exemplo, Inconfidentes, com pouco mais de 6 mil pessoas, e São Paulo, com mais de 15 milhões de habitantes. Assim, inevitável, algumas cidades, mesmo bem colocadas na classificação geral, ficaram de fora por terem perdido suas específicas disputas.

“A estratégia foi montada exatamente para proteger as cidades e promover a disputa mais justa possível, dando chances iguais para todas. E isso nós conseguimos” comentou Marcela. Vale lembrar que todas as 20 faculdades concordaram que o regulamento proposto foi o mais adequado.

O que ficará para sempre, entretanto, é essa história bonita que cada uma das pessoas envolvidas ajudou a escrever – e que classificação alguma jamais poderá tirar. Uma experiência prática de que, se cada um fizer sua parte, grandes mudanças podem acontecer.

www.swu.com.br

Reportagens: Meio Ambiente

Comemorado em 5 de junho, o Dia Internacional do Meio Ambiente é uma boa data para nos perguntarmos: nosso padrão e nível de consumo são sustentáveis?

No Brasil, ao lado de uma parcela significativa de consumidores com um padrão de consumo dispendioso, comparável aos dos países ricos, temos uma maioria que, para sobreviver, consome pouco, mas que também persegue hábitos de consumo insustentáveis. Dessa forma, as políticas de consumo sustentável no Brasil devem estar relacionadas, em primeiro lugar, com a eliminação da pobreza, ou seja, elevar o piso mínimo de consumo daqueles que vivem abaixo de um padrão de consumo que garanta uma vida digna. Ao mesmo tempo, devemos mudar os padrões e níveis de consumo, evitando a concentração de renda, e promover um novo estilo de vida mais sustentável.

Ainda há uma dificuldade em relacionar os problemas ambientais aos nossos hábitos de consumo cotidianos. Todos nós brasileiros somos preocupados com a preservação da floresta amazônica, mas não pensamos nela na hora de comprar móveis ou madeira para construção. Por outro lado, muitos consumidores são conscientes de alguns impactos ambientais de seus hábitos de consumo, mas geralmente não tem informação sobre o que fazer. Por exemplo, fazem a separação do lixo, mas poucos municípios oferecem a coleta seletiva.

O Idec gostaria de colocar em debate a gestão de resíduos sólidos, ou seja, o que faremos com o volume crescente de lixo que geramos todos os dias. Entendemos que o princípio para esse debate é a co-responsabilidade, ou seja, a responsabilidade sobre a gestão dos resíduos sólidos deve ser compartilhada pelo poder público, pelas empresas e pelos consumidores.

O Brasil ainda não possui uma política nacional de resíduos sólidos, assunto discutido há décadas pelo legislativo e pela sociedade civil. Na visão do Idec e da Adocon, seguindo o princípio da co-responsabilidade, a Política Nacional de Resíduos Sólidos deve prever a Responsabilidade Estendida do Produtor.

www.adocontb.org.br

 










Total de visitas: 2976